DEUS PRECISA DE VOCÊ !

“Procurei alguém que construísse uma muralha, alguém que ficasse nos lugares onde as muralhas desmoronaram e que defendesse a terra a fim de que a minha ira não a destruísse; porém não encontrei ninguém.” (Ezequiel 22.30)
Você crê que coisas acontecem como resultado das nossas orações e, por outro lado, deixam de acontecer porque não oramos? Em Ezequiel 22.30, o profeta transcreve o desabafo de Deus: “Procurei alguém que construísse uma muralha, alguém que ficasse nos lugares onde as muralhas desmoronaram e que defendesse a terra a fim de que a minha ira não a destruísse, porém não encontrei ninguém.”
 Deus está buscando pessoas que se coloquem nas brechas e tapem os buracos que surgem no muro que impede Satanás de invadir nossa vida. Essa tarefa envolve, especificamente, a oração intercessória. O Senhor honra nossa intercessão em prol do seu Reino. Encontramos várias confirmações nas Escrituras:
•    Gênesis 18.22-33: Abraão intercedeu pela família do seu sobrinho Ló, que morava muito próximo das cidades de Sodoma e Gomorra. Deus afirmou que, se ele encontrasse dez pessoas justas naquelas cidades, ele não as destruiria. No entanto, Abraão não conseguiu encontrá-las. Então, o Senhor tirou Ló, sua esposa e filhas dali e depois destruiu Sodoma e Gomorra.
•    Êxodo 32.9-14; Deuteronômio 9.18: Moisés intercedeu a favor do povo de Israel. O Senhor ia destruir a nação israelita por sua insistência em pecar contra ele. Moisés se colocou na brecha entre o buraco que se abriu no muro e o oportunismo do inimigo, que tentava dominar completamente os israelitas, e orou clamando a Deus que não destruísse o povo. “Então o Senhor mudou de ideia e não fez cair sobre o povo a desgraça que havia prometido.” (Êxodo 32.14)
•    Êxodo 17.8-13: Novamente, Moisés intercedeu pelo povo de Israel quando eles batalhavam contra os amalequitas. Enquanto o patriarca mantinha suas mãos erguidas, em sinal de intercessão, Israel prevalecia na batalha. Porém toda a vez que ele as abaixava, os amalequitas reagiam. “Quando os braços de Moisés ficaram cansados, Arão e Hur pegaram uma pedra e a puseram perto dele para que Moisés se sentasse. E os dois, um de cada lado, seguravam os braços de Moisés. Desse modo seus braços ficaram levantados até o pôr do sol. E assim Josué derrotou completamente os amalequitas.” (Êxodo 17.12-13)
•    Neemias 1.4-11: Neemias orou em prol da reconstrução da cidade de Jerusalém. Deus tocou no coração de um rei pagão, que deu a Neemias, um escravo, permissão para partir e coordenar a reconstrução, a certeza de que sua vida e a vida das pessoas envolvidas no projeto estariam seguras e, além disso, todo material necessário para realizar a obra. Isso aconteceu porque Deus honrou a oração de Neemias.
 Em cada um desses exemplos, a mão poderosa de Deus foi movida pela oração intercessória de homens tementes a ele. Coisas acontecem por que oramos! Você está disposto a colocar-se na brecha? Deus procura pessoas assim!

 NOSSO DEUS PODE TRANSFORMAR O MAL EM BEM !!!

“As preocupações roubam a felicidade da gente, mas as palavras amáveis nos alegram.” (Provérbios 12.25)
 Não há uma só pessoa em todo o mundo que possa se vangloriar de nunca ter tido qualquer preocupação. Infelizmente, todos passamos por sofrimentos, injustiças, mal-entendidos. Além disso, as próprias pressões da vida colocam sobre nossos ombros preocupações que, quase sempre, são difíceis de carregar: filhos que, às vezes, nos exasperam, alguém doente, desemprego, falta de dinheiro etc. tiram nossa paz e roubam nossa felicidade. Mas a verdade é que perdemos a paz e a felicidade somente quando permitimos que os problemas nos controlem e não o contrário. A Bíblia afirma, por diversas vezes, que o Senhor transforma o mal em bem para aqueles que o amam e lhe obedecem (Romanos 8.28; Filipenses 4.13; 1Pedro 5.7; etc.). Porém, quando a preocupação toma conta de todas as nossas emoções, confunde nosso raciocínio e nos afasta da dependência de Deus, o resultado é irritabilidade, irascibilidade e mau humor constantes, nos tornamos “azedos”, sempre de cara fechada, resmungando interior e exteriormente, e é muito difícil conviver com alguém assim.
 Não podemos escapar das preocupações, mas podemos encará-las do modo certo: como inevitáveis ao ser humano e para tentar solucioná-las, de nada adianta mau humor, irritação, palavras bruscas, amargura e, principalmente, procurar aliviar nossa raiva sendo grosseiros com quem nos rodeia, isto é, com nossa família.
 A Bíblia nos encoraja a sermos amáveis com as pessoas, especialmente as de nossa casa. Portanto, devemos cuidar das palavras que saem de nossa boca, escolhê-las cuidadosamente com o propósito de promovermos a paz entre nossos familiares e sempre evidenciarmos nosso compromisso com Cristo, até mesmo através daquilo que falamos. Jesus é o nosso maior exemplo, porque, condenado injustamente, não tentou defender sua inocência com palavras, mas entregou sua preocupação a Deus, que julga a todos com justiça (Filipenses 2.5-11).

O IMPREVISÍVEL PODE ACONTECER...
 “Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. O Senhor deu, o Senhor tirou; louvado seja o seu nome!” (Jó 1.21)
 De repente, tudo se foi: filhos, riquezas e, por fim, a própria saúde. Imagine a tristeza e o desespero de Jó ao perder tudo subitamente. Situações como essa se repetem a todo momento. Ventos ou chuvas fortes podem destruir casas e matar pessoas. Um simples raio pode ser fatal, sem falar em inesperados acidentes de carro, avião, atropelamentos, assaltos e doenças que causam uma morte rápida ou invalidez!
 E quando alguém desaparece? Um filho pequeno, por exemplo… O desespero é total. Nenhuma dessas situações pode ser prevista. E qualquer uma delas pode acontecer repentinamente!
 O imprevisível, às vezes, é muito doloroso e difícil de ser superado. Imagine a dor de Jó ao saber da morte dos seus filhos. Ele era um homem bom e fiel a Deus. Mesmo assim, uma grande tragédia atingiu a sua vida. Mas como ele reagiu? Suas palavras estão no versículo 21 do capítulo 1: “Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. O Senhor deu, o Senhor tirou; louvado seja o seu nome!” Jó sabia que Deus estava acima de todas as coisas e, mesmo na angústia suprema, confiou no Senhor.
 Ao encarar uma tragédia, é comum que as pessoas se culpem pelo ocorrido. Algumas não conseguem aceitar a realidade: é muito sofrido encarar a morte súbita de uma pessoa amada ou a perda de bens conquistados com muito trabalho. Outras tentam achar uma explicação para o que ocorreu.
 Depois do primeiro choque, surgem dúvidas, como: Por que Deus deixou que isso acontecesse comigo? Onde está Deus? Será que ele existe realmente? A fé é questionada. Jó, em vez de afastar-se do seu Senhor, “ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e adorou a Deus” (v. 20).
 Todos nós somos pecadores, e o mal está por toda parte. Até as pessoas em quem mais confiamos podem virar as costas para nós. Jó nos ensina a olharmos fixamente para Deus nas horas boas e ruins. Ele disse: “Se recebemos de Deus as coisas boas, por que não vamos aceitar também as desgraças?” (Jó 2:10)
 Todos queremos uma vida tranquila. Mas precisamos estar cientes de que a perfeita paz só existe na eternidade com Deus. Sabendo disso, nós podemos enfrentar as situações mais difíceis aqui na terra sendo carregados, apoiados e amados por Deus. Ele está conosco nas horas boas e ruins. É dele que recebemos o verdadeiro consolo.

 Deus nos perdoa e nos dá uma nova chance

 “O Senhor continua esperando porque ele quer ser bondoso e ter compaixão de vocês; pois ele é Deus que faz o que é direito. Felizes são aqueles que põem a sua esperança nele!” (Isaías 30.18)
 É comum enfrentarmos fracassos e derrotas em nossa vida. Eles tanto podem acontecer na área profissional, como na familiar. É difícil aceitar a derrota. Ela nos deixa frustrados e as outras pessoas ficam decepcionadas conosco. Mas Deus não se surpreende com as nossas derrotas. Ele sabe que somos suscetíveis a erros e fracassos. Ele nos aceita como somos, conhece o nosso coração e sabe que somos falhos. Mesmo assim, Deus nos perdoa, nos ama, nos restaura e, além disso, nos usa para glorificar seu nome e expandir seu Reino. Não desanime diante dos seus fracassos. Lembre-se daquele que está acima de tudo: o nosso Deus, que é um Pai perdoador, cheio de graça, compassivo, paciente e abundante de amor (conferir Neemias 9.17). Para conseguirmos nos libertar do medo de fracassar ou sermos derrotados, precisamos ter uma visão objetiva e correta do nosso Pai, que está sempre disposto a nos perdoar e nos dar uma nova chance.
Por Jaime Kemp

AS BEM AVENTURANÇAS
E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

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